A flor de fel espalha seu pó
De discórdia
De intriga
De separação
A flor de fel não sabe distinguir-se das demais flores
Por isso precisa cortar
Outras flores dão a ela
Mais colorido
Mas a flor de fel vai purgando sua fusão com o nefasto
A flor de fel chama a desgraça e a deixa cair em gotas
Destila a semente
De seu interlúdio com o esquerdo
Porque a flor de fel é o mal
Em forma de mulher
sexta-feira, 20 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Precariedade da Alma
A precariedade da alma é quando a pessoa não pôde contar nem um tiquinho com o outro, não pôde pedir nada a ele, não pôde sequer lamentar baixinho... a pessoa só pôde acreditar na inexistência do outro - que respirava alto, profundamente, dolorosamente... ao seu lado...
A precariedade da alma não abre nenhuma porta. Deixa o outro a espreitar, do lado de fora, aguardando para descobrir... se a pessoa veio mesmo.
A precariedade da alma não abre nenhuma porta. Deixa o outro a espreitar, do lado de fora, aguardando para descobrir... se a pessoa veio mesmo.
domingo, 8 de março de 2009
Não sei onde li...
"With a shriek birds flee across the black sky,
people are silent,
my blood aches from waiting."
people are silent,
my blood aches from waiting."
Místico
Por que esse espaço
Por que esse silêncio
Esse cinismo
Por que tanto tempo?
Por que não me olha
Por que me ignora
Em que dia foi
Que te feri?
Ou será que seu incômodo
é minha respiração?
Ainda viva
Ainda aqui
Para seu desfortúnio
Eu como prova
Sua infelicidade
Tudo que não fez
Tudo que não foi
Ambos
Semi-vivos
Semi-mortos
Como prova
Mas a mim
Me basta que me olhe
Não sabe?
O que você não destrói
E todas as vezes
Que nos virmos
E esse olhar me envolver
Começa tudo de novo
Volto a respirar
Basta que me olhe
Você não sabe?
Por que esse silêncio
Esse cinismo
Por que tanto tempo?
Por que não me olha
Por que me ignora
Em que dia foi
Que te feri?
Ou será que seu incômodo
é minha respiração?
Ainda viva
Ainda aqui
Para seu desfortúnio
Eu como prova
Sua infelicidade
Tudo que não fez
Tudo que não foi
Ambos
Semi-vivos
Semi-mortos
Como prova
Mas a mim
Me basta que me olhe
Não sabe?
O que você não destrói
E todas as vezes
Que nos virmos
E esse olhar me envolver
Começa tudo de novo
Volto a respirar
Basta que me olhe
Você não sabe?
quarta-feira, 4 de março de 2009
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