quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Espiritual
Eu como seta
Para frente
Só existe um dia
Depois do outro
Em presença,
O tempo como ilusão
Só existe um pé
Depois do outro
Só existe esse momento, esse suspiro
Esse dia, como soma de todos
De todos os meus antepassados
Todos, um único fio
E sei disso porque o sol
Me beijou a boca
E estou parindo o oceano
Como mãe desde todos os tempos
Tudo em mim agora
Sou nascente
Sou som e luz e transbordo
Em sua direção
Como seta
Em Todos
Um só fio
Não há você nem eu nem ele
Um só fio
e o mar
Onde tudo se encontra
Me emprenhe da tua água...
Me una a mim mesma no éter
Para frente
Só existe um dia
Depois do outro
Em presença,
O tempo como ilusão
Só existe um pé
Depois do outro
Só existe esse momento, esse suspiro
Esse dia, como soma de todos
De todos os meus antepassados
Todos, um único fio
E sei disso porque o sol
Me beijou a boca
E estou parindo o oceano
Como mãe desde todos os tempos
Tudo em mim agora
Sou nascente
Sou som e luz e transbordo
Em sua direção
Como seta
Em Todos
Um só fio
Não há você nem eu nem ele
Um só fio
e o mar
Onde tudo se encontra
Me emprenhe da tua água...
Me una a mim mesma no éter
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Viver a Vida 15
O Brasil todo deitado na cama da Lu!!! Quando ficam muitas cenas sem que ela apareça, eu sinto até falta, quero dar uma "espiadinha", ver como ela está!! Não quero deixá-la sozinha.
Viver a Vida 13
Brilhante a construção de personagem de Teresa... ontem no diálogo com o genro, ela forçando o cara a se comprometer com a filha "inválida", deu o tom de toda sua inconsciência, a gente entende perfeitamente por que seu casamento acabou e ela tem uma filha como Bel, um grito de dor. Excelentes diálogos escritos para Lília Cabral, que presente!
Viver a Vida 12
O Bené de Marcello Melo pula a janela depois de uma noite de amor e Cássia Eller o acompanha com seu Partido Alto... Trilha Sonora deliciosa, as usual, não é só tempero, é um outro personagem que dá deixas, é quase uma entidade presente nas cenas. clap clap clap!
sábado, 21 de novembro de 2009
Viver a Vida 11
Se eu falei aqui que assistir a Helena da Taís era prazeroso por sua beleza (Viver a Vida 6), agora estou quase arrependida. Desde a desgraça que eles a deixaram no osso! Não me canso de me abismar: produção é tudo!!
Do Império Russo
Marc Chagall (1887-1985) no MNBA. Emocionam suas cores, sua profundidade, sua história pessoal em cada desenho. E a gente tendo acesso às casas, à realidade estética da pequena vila, aos personagens típicos e pitorescos de seu cotidiano. O período histórico retratado me deixa boquiaberta, tal efervescência criativa, e pensar que ele foi contemporâneo de Freud, Jung, Reich, Picasso e tantos outros. Ninguém é à toa conhecido como um dos maiores coloristas do mundo e lá se vê por quê. Os desenhos de homem e mulher são um capítulo à parte deste artista apaixonado. Acaba 6 de dezembro.
Viver a Vida 10
Lília Cabral, se dependesse da TV Globo, seria a mulher mais insuportável do mundo! Não dá pra esquecer em Páginas da Vida e agora novamente. Ainda bem que ela fez Divã e a gente viu toda sua leveza e encanto na telona!
Viver a Vida 9
O que está havendo com o personagem de Nelson Baskerville? Ontem a mulher desesperada (Natália - sempre!! - que prazer assistir), o filho deprimido, e ele com aquele meio sorriso nos lábios. Leviano. Ou esse cara é um retardado ou... Alooooou! Direção de Atores!!!!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Paixão
Era uma vez um menino que gostava muito de brincar. Soltava pipa, balão e corria atrás de carrinhos... mas sua brincadeira favorita era muito curiosa... E não precisava de mais nada pra brincar! Ele colocava os dedinhos perto da vela acesa e quando estavam quase doendo, de tanto esquentar, corria para a geladeira, subia na cadeira, abria a porta do freezer correndo, e enfiava os dedinhos na neve de gelo. Isso dava um tremendo alívio... e ele ria sem parar. Ele sabia que assim ia se salvar do que a mãe dizia: "Quem brinca com fogo é para se queimar!"
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Renascimento
Olho da janela do Morgenlicht. Lá fora tudo está completo: tantos pássaros, cantos, esse verde deslumbrante que tira o fôlego e o vale à frente.
Aqui não há dor, não há dúvidas nem hesitações.
Aqui, nessa igreja viva, nesse espaço sagrado, o ontem se junta com o amanhã. Apenas o espaço e a presença. E o respirar.
...
Passo os dias me ouvindo respirar, como cantiga.
Aqui não há dor, não há dúvidas nem hesitações.
Aqui, nessa igreja viva, nesse espaço sagrado, o ontem se junta com o amanhã. Apenas o espaço e a presença. E o respirar.
...
Passo os dias me ouvindo respirar, como cantiga.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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