domingo, 12 de abril de 2009

Adeus ao seio bom

Seu olho molhado
Seu olho de criança
Busca no chão
O carinho de outrora:
"O que foi que eu fiz?"

Sozinho em seu espaço
Brinca que ela voltou
Tal como foi um dia
Com seu amor incondicional
Que a tudo sorri
Que a tudo aplaude
Como a primeira palavra dita

Perdido de seu esteio
Perdido de si e do outro
Conta quantos quadrados no piso

Sua boca infantil de açúcar
Tem os cantos caídos
Que denotam a idade da sua dor

Correndo como cão atrás de seu rabo
Não vê a saída
Não vê chama nem novidade
Não vê a outra forma

Imóvel e intacto
Aguarda a hora derradeira
Tal como o seio veio um dia
Ao seu encontro
E saciou

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tocaia da Elite

A elite, derramando suas lágrimas, vai arrematando mais um carrinho, um anelzinho, uma viagenzinha...