terça-feira, 18 de novembro de 2008

Girando

Que loucura essa coisa de mudar. Primeiro a gente passa muito tempo caminhando, evoluindo. Depois, vai parando aos poucos até ter a sensação de que está pregado ao chão, que tudo parou à nossa volta, que estamos enredados. Aí começa a parte mais dura... vislumbramos o futuro sob uma névoa densa. E nesse momento o bichinho da mudança começa a morder o nosso estômago, começa a corroer os nossos dias. E a idéia se torna fixa, precisamos transformar, precisamos sentir a areia se mover sob nossos pés.

O tempo passa mas a urgência não. E aí, de repente, com uma forte chuva, tudo sai do lugar, vai escorrendo pela fresta, derretendo... não é mais a mesma casa, não são as mesmas pessoas, não são os mesmos cheiros, as mesmas sensações. Foi o mundo que mudou ou fomos nós?

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