domingo, 25 de outubro de 2009

Viver a Vida 6

Uma coisa que eu sempre curti foi viajar para o primeiro mundo e ver aquelas negras tão transadas, com seus penteados imponentes e suas roupas statement; os negros tão cheios de auto-estima viril, com sua língua própria e seus meneios, que no mundo "branco" só as economias fortes exibem - o resquício atualizado de seus escravizados. (Aliás meu grande desânimo em visitar países de raça única vem muito daí, de não poder me admirar com os negros, com toda sua intensidade e pujança.)...
Mas esses dias fiquei pensando na Helena. De certa forma, ela mostra essa negra bem-sucedida, com beleza e produção. Leva essa auto-estima para a casa das pessoas, disponibilizando-a. Esse comentário, até por colocar a beleza negra em primeiro plano, pode ser considerado racista também, ok. Mas sinto que a Helena da Taís Araújo, se não tem o poder dramático de suas antecessoras, está por outro lado prestando um serviço de utilidade pública. Viva a beleza!

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