Eu estava firme. Na intenção de desenvolver a paciência, esperar o tempo que fosse. A maga Eliana até falou sobre isso, sobre a gente impor nosso ritmo e depois passar a vida se arrependendo, se perguntando como teria sido se a gente não tivesse imposto aquilo ao outro, pensando até se aquele encontro teria existido.
Todo dia tomo cacete para aprender a esperar. Não me impor, esperar olhando para o nada. Sem ver nada à minha frente, aprendendo a ser a própria lua, desconhecida, assustadora, paralisante.
É como se atirar no abismo, à noite, tudo escuro sem nenhum ponto de luz, apenas o pio da coruja para me informar que ainda não morri.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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